Coração Rasgado e Purificado
CORAÇÃO RASGADO E PURIFICADO
Coração rasgado me atormenta;
Uma tortura que me tira a voz;
No silêncio da minha alma, meu sono a fomenta;
Sou tomada por sonhos retorcidos, com garras afiadas;
Fico vulnerável, não consigo aniquila-los;
Caminho para a morte sonhando;
Mas quero crer no futuro;
Quero crer na minha alma livre, exultante;
Como um relâmpago que corta o céu;
Quero um bálsamo, um alívio;
Quero lírios, quero cor, quero amor;
Quero andar nas nuvens, pular na lua;
Quero espremer as sombras e as formas;
Entre a cruz e a espada nua;
Quero queima-los na luz, como chamas;
Que não reste nem cinzas suas;
Quero algo que me cure;
Que remende meu coração;
Que me tire da razão;
Uma loucura que emoldure;
Quero sorrir para os pássaros;
E cantar para os peixes, feliz, sem lamúria;
Rolar na relva umedecida;
Pelas chuvas de verão;
Quero brincas de pega-pega, com as minhas ilusões;
Quero andar por caminhos desconhecidos;
Quero me pegar a vida;
Com ardor e ânsia enaltecida;
Ela será a gloria dos meus sonhos;
Que estavam perdidos;
Numa esperança que esqueci;
Mas agora encontrada;
Num coração rasgado e purificado;
Eu vivo, pois quem quase vive, já morreu prostrada;
Os sonhos tudo transpõem e inspira.
Raquel G Morais.
Imagem do Google.
CORAÇÃO RASGADO E PURIFICADO
Coração rasgado me atormenta;
Uma tortura que me tira a voz;
No silêncio da minha alma, meu sono a fomenta;
Sou tomada por sonhos retorcidos, com garras afiadas;
Fico vulnerável, não consigo aniquila-los;
Caminho para a morte sonhando;
Mas quero crer no futuro;
Quero crer na minha alma livre, exultante;
Como um relâmpago que corta o céu;
Quero um bálsamo, um alívio;
Quero lírios, quero cor, quero amor;
Quero andar nas nuvens, pular na lua;
Quero espremer as sombras e as formas;
Entre a cruz e a espada nua;
Quero queima-los na luz, como chamas;
Que não reste nem cinzas suas;
Quero algo que me cure;
Que remende meu coração;
Que me tire da razão;
Uma loucura que emoldure;
Quero sorrir para os pássaros;
E cantar para os peixes, feliz, sem lamúria;
Rolar na relva umedecida;
Pelas chuvas de verão;
Quero brincas de pega-pega, com as minhas ilusões;
Quero andar por caminhos desconhecidos;
Quero me pegar a vida;
Com ardor e ânsia enaltecida;
Ela será a gloria dos meus sonhos;
Que estavam perdidos;
Numa esperança que esqueci;
Mas agora encontrada;
Num coração rasgado e purificado;
Eu vivo, pois quem quase vive, já morreu prostrada;
Os sonhos tudo transpõem e inspira.
Raquel G Morais.
Imagem do Google.