Vícios

Você acorda com dor de cabeça,

Se sente culpado pelo o que fez novamente.

Parece que a vida está sempre em ordem decrescente.

Sua aparência pode até estar normal.

Porém, dentro de você, tudo está vermelho e azul.

Compromissos atrasados.

Você se sente fracassado.

Mas, consigo ver uma luz em você, como um pequeno abajur,

Você pode sair daí,

Levante,

Peça ajuda,

Deixe a paz das nuvens te assumir(não desista de si, por favor, não desista de si)

Aliviar todas as tristezas na comida,

Angústias na bebida,

Ansiedade em ficar chapada,

Não existe outra estrada? (Não existe outra estrada?)

Quando um coração dolorido,

Procura em outras coisas abrigo,

No momento pode estar até sorrindo,

Pois parece aliviador,

Porém quando o efeito passa,

O buraco ali ficou (ali ficou).

Mas, consigo ver uma luz em você (uma luz em você) como um pequeno abajur (pequeno abajur)

Você pode sair daí, sair daí.

Levante,

Peça ajuda,

Deixe a paz das nuvens te assumir(não desista de si, por favor, não desista de si)

É diferente estar escrevendo este poema,

Pois, falar assim, parece tão simples controlar seus vícios e emoções.

No entanto, sei que na realidade superação não é um caminho só de flores.

Apesar disso, acredito que tentarmos cuidar da nossa saúde, nunca é demais.

Sempre lembrando,

Avançar apenas um semitom não te torna fraco.

Pois são de pequenos tijolos que se constrói um castelo.

Sua saúde merece muito esmero (muito esmero).

De passo a passo,

Deixando o vermelho dominar o azul,

Essa luz já não cabe no abajur

Pois tentar, tentar, tentar, tentar é tonificante

Podemos nos dar outra chance (podemos nos dar, outra chance).