Poeta

A estrela brilha como nunca

Queima minhas vista

Deslumbra ao imaginário

Cansado da vida insana

Que nos mesmo fazemos

Nos humanos vivemos das imagens

Não importa se morremos ou não

O que importa é sua reputação

Sinto-me um otário

Mas o que eles não sabem

É que do calvário vejo minha glória

Da vida vejo meu fim solitário

Pois das imagens nunca ousei viver

Vivo do coração ainda que seja primário

Serei diferente farei poesias

Cantarei trovas nas praças vazias

Que um dia me fará ver o que não vejo

Serei poeta enlouquecido

Assoprarei meus moinhos

Desligarei-me do mundo falso

Serei poeta. Escritor e um iludido

Mas com orgulho direi sou um sonhador