MADRUGADA
Madrugada silenciosa
Testemunha ocular
Da razão dolorosa
Que causa o penar.
O vento parou solidário
Respeitou o suspirar
Dum peito solitário
Sem estrela nem luar.
Cai-lhe garoa do céu
Branca, fina e fria
Nas lágrimas é véu
Onde não há alegria.
Um novo sol nascerá
Na névoa dessa cidade
O amor resplandecerá
E vencerá a verdade.