NO LIMIAR DA POESIA
Na ânsia da tua demora
Sangram lamentos toda hora
Chuva que cai
Água pura e bendita
Desterra a desdita
Abençoai.
Teu amor, prazer infinito
Tua palavra, um veredito
Sonhando
Em teu ser eu habito
Por séculos fez-se o mito
Clamando.
Doura a poesia que almejo
Ampara os meus desejos
Afagando
Alcança o imaginário
Mostra-me o itinerário
Delineando.