Um fio de esperança
Chora março uns versos de saudade,
Da solidão invadindo a nossa cidade;
Dessa falta de estrelas tão brilhantes,
De mundos visíveis, porém, distantes.
Chegou outono, chorando mansinho,
Um pranto morno caindo bem fininho;
Molhando a terra com as lembranças,
Versos, sorrisos num fio de esperança.
Que já não pesa na balança, breve paz,
Leva e traz um lírio, uma flor que ali jaz;
Vaso escasso de barro e aço, tem asas,
Voa, leva um pedaço de poema pra casa.