MORADAS DE DEUS

Que amáveis, tais, moradas tuas!

Teus tabernáculos, muito, me cativam

É lá que moras, comigo, aqui, também

Neste roto tabernáculo, do melhor, aquém

Um Deus a si humilhar, que habita o infinito

Tomaste casa ambulante, muito frágil

No corações dos homens, a bater, aflitos

Nada é mais distante, como o era antes!

Este pardalzinho, que rouba minha horta

Encontrou casa, a andorinha, lá no beiral

Deixou seus filhinhos resguardados

Quero em tua casa seguro, estar, do mal

Eu mesmo, sendo casa tua

Me sinta confortável, digno de ti

Que meus filhotes, também, estejam protegidos

Nos teus átrios, em ti mesmo, no teu Espírito!

Feliz de quem decide habitar contigo

Antes sem teto, errante pela vida

Terá caminho aplanado, corrigido

Se naquele vale árido, sem água

Andares, verás ao seu redor muita fartura

Manancial puríssimo, em derredor, fluindo

Chove em tua vida, as primeiras gotas

Da abençoada chuva, já estão caindo!

(Baseado no Salmo 84)

Sobradinho-DF, 16/9/07 - abello