Os olhos da noiva...
Vi em teus olhos fechados a luz de tua alma.
Que noiva linda! que coração belo...
quanta vontade de amar-te desmedidamente.
Foi ontem? Para mim, foi!
Álbum que te traz lembranças escondidas
de uma esperança que se pintou de outras cores,
sem tantos amores, sem tantos vícios de amor,
que ainda não veio. Por quê?
Trago-te, escondidamente, o meu amor.
Proíbo-me de alimentá-lo.
Em tudo há um medo reservado a desaparecer,
mas o meu está verde demais para florir.
Linda mulher de corpo e alma.
Admiro-te em sonhos. É o que me resta.
O mundo te mostrou às minhas retinas, já tão tardiamente,
que o que sentes, também sinto,
no fundo de um oceano raso, lavado por perigos,
da calmaria às tempestades.
Termino este poema enviando-te meu beijo.
Ele é meu primeiro desejo.
Se sobreviverá, não sei, mas enviei assim mesmo
sem qualquer medo de ser feliz.
Esperar é uma forma pura de amar em silêncio.
Meu pranto lavará a dor que não te trouxer.
Abraço-te com a força do homem que carrego na alma
e a do menino que te espia pela janela.
És linda, desamada, incompreendida para meu deleite,
porque só assim posso alcançar-te um dia, minha!!!