NA POESIA, NÃO

Extremos de existência de início e fim

Nado aconchegante no líquido amniótico

Entre canções de ninar e afagos de carinho

Eterna inocência no que pareça abiótico.

Incompreensão surpresa no contato exterior

Contrário ao sórdido humano do caminho

Altruísmo corrente veia da criança adulta

Escuta dos ensinamentos paternais

Na vacina contrária a malícia oculta.

Dentro do sonho na madrugada fria

A maldade pediu passagem nos versos

Tentei num esforço sobre-humano

mas não, não coube na poesia.

Henrique Rodrigues Inhuma PI
Enviado por Henrique Rodrigues Inhuma PI em 08/12/2018
Reeditado em 08/12/2018
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