NA POESIA, NÃO
Extremos de existência de início e fim
Nado aconchegante no líquido amniótico
Entre canções de ninar e afagos de carinho
Eterna inocência no que pareça abiótico.
Incompreensão surpresa no contato exterior
Contrário ao sórdido humano do caminho
Altruísmo corrente veia da criança adulta
Escuta dos ensinamentos paternais
Na vacina contrária a malícia oculta.
Dentro do sonho na madrugada fria
A maldade pediu passagem nos versos
Tentei num esforço sobre-humano
mas não, não coube na poesia.