LUAR DO SERTÃO
PONTEIO DE VIOLA
Grilos choram na noite do sertão,
E, o matuto ponteia sua viola
Sob a lua cheia de verão.
Lágrimas de estrelas salpicam
A verde e fresca relva úmida
No lamento da viola tímida.
Em suave acordes ponteia o matuto
Deslizando dedos num suave ninar
De cantiga triste para amar.
Ponteio sem receio de ser feliz!
O matuto e sua viola ao céu olham;
Eleva-se sua prece ao amor e o bendiz!
Jose Alfredo