O VENDEDOR DE PALAVRAS
Certo dia, um homem caminhava pela calçada com o seguinte cartaz “o vendedor de palavras’’. As pessoas o olhavam, riam e o debochavam. Mas, com ele, nada falavam.
Uma vez, uma criança que por ali passava, olhou para àquele senhor, bastante agitada, e o perguntou:
- Quantos reais custam uma palavra?.- O nobre vendedor, com um sorriso encantador, olhou para a criança e disse com delicadeza:
- Oh, minha linda criança, que uma palavra quer comprar, nem com todo o dinheiro do mundo uma palavra vinda de mim pode-se comprar.
A criança entristeceu-se, ficou desesperada e perguntou para o vendedor que ali ainda estava
- Oh, meu senhor, então o que faço para que dê-me uma palavra?
- E qual palavra você quer, meu querido? – disse, olhando para criança, o nobre vendedor.
A criança inocente, mas com enorme sabedoria, explicou que nos momentos de estresse, queria alguma palavra de paz. Nos momentos de tristeza, uma de alegria. Nas trevas, a palavra de luz. E na solidão, uma de companhia. - Perguntou ao comprador:
- Então, você as tem? - E o homem o respondeu:
- Sim, eu tenho todas estas comigo, e as darei à você assim como foi pedido. E para pegá-las, torne-te também um vendedor de palavras positivas.
Quando alguém estiver estressado, venda uma palavra de paz. Quando alguém estiver triste, venda uma de alegria. Quando alguém estiver no escuro, venda alguma de luz. E quando alguém estiver só, venda a palavra de companhia.
Se te perguntarem o preço, cobre o mesmo que lhe foi cobrado, e assim sucessivamente novos vendedores serão criados.
E a criança emocionada, falou ao homem:
- Sendo assim é com muito orgulho que agora torno-me mais um vendedor de palavras.
E não foi por nada que contei esta história à ti, meu caro leitor, quero fazer de ti mais um vendedor. Leia-te um livro, leia um livro à alguém e semeie o amor.