Mar Revolto
O que nasceu no improviso, sem destino
Contrariando a tudo e a todos, intransigente
O que nasceu do olhar faceiro, sorridente
Pode sucumbir ante a fraqueza, um desatino!
Tal qual veleiro sem velas, nem timoneiro
Navegando em mar revolto, tempestuoso
O marujo sofre as agruras, em desespero
Esperando um farol brilhante, ansioso!
Esquivou-se na escuridão da noite,
Mas foi visto ainda no brilho do farol
O bravo barco não teme o naufrágio
Poia seu marujo não se cansa, sobrevive!
Sê marujo, pantaneiro, bacharel ou sei lá o quê
Não esqueço um só momento do sonho de criança
Ser feliz, ser amado, compreendido, busco sempre
“Navegando vida a fora, pelo mar da esperança”!