Vou abrir...portas e janelas

Rompo o silêncio que cala...

Nublado, e cinzento

Falo com a voz da esperança

Da alegria

Rasgo horizontes perdidos

Adormecidos

Rompo o marasmo do conformismo

E da inércia

Abro portas e janelas

Para que uma nova aragem

Entre e refresque

Numa casa...

Onde o cheiro a bolor

E a melancolia

Há muito...

Se instalou

Vou abrir...

Portas e janelas

Para a claridade...

Entrar.

Gilberto Fernandes

Gilberto Fernandes
Enviado por Gilberto Fernandes em 11/09/2018
Reeditado em 11/09/2018
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