ADEUS AGOSTO:
ADEUS AGOSTO:
O mês dos desgostos,
Direis ouvir cassandras, no cantar dos ventos,
Falacias dirão uns, maus augúrios dirão outros,
Mas eu te digo, não temas, todos os agostos passam,
E setembro chega,
Esplendoroso, radiante, com o perfume das flores,
Que com certeza abrisse-a
Na primavera que surge,
Na renovação das cores e da vida,
Antigamente dizia-se,
Mês do cachorro louco,
Hoje poderíamos dizer,
Mês de um mundo louco,
De tempos loucos,
O caos se instala em todos os quadrantes,
Ocidente, oriente, não importa por onde andes,
Ouvem-se alaridos de desesperos nas latitudes,
Das nações atônitas,
Mas a esperança dos que creem,
Não morrera,
Porque a vida sempre vencera a morte,
E o novo frutificara,
Repleto de amores e flores,
Que não fenecerão.
Se os cultivarmos.
Miro.