Temporejar.
Vens do próprio inferno carmelita
Derrubando minha vida em chagas
E maltratando a minha mente
Como uma cascavel na tocaia!
Dentre medos do mundo és poderosa
Deixando sequelas no meu corpo
Ferindo cada parte como escaravelho
Amaldiçoando o ventre gólgota!
Não alivia nem as minhas palavras
Condenando a minha felicidade
Indo e vindo, quando queres, temporejar!
Seiva que cai, no solo é cortiça
E na vida estendida é alocação
Entretanto, me apresento anjo!