OLHANDO PIRILAMPOS
Silêncio quase amplo,
Incontáveis pirilampos,
Ornamentam a atmosfera,
Fazem da travessia,
Reluzente poesia.
Eu; apesar das rasuras,
Das rupturas,
Da loucura que invade
O maculado ser,
Do nada que me espera.
Apesar de pertencer,
À concreta realidade,
De viver,
Do que ela me consente,
Ainda teço quimeras.
Misteriosamente,
A alma prospera...