PERSISTENTE
O sonho que afugentam
da ilusão
revoa pelos páramos
da morte,
tentando resistir
ao vento forte;
voejo vacilante,
frágil, em vão.
E a débil ilusão,
por não crer que o sonho volte,
esvai-se ao fim,
num suspiro triste.
Mas teima à vida,
insiste,
sob as mãos em prece
da esperança,
que, pálida, persiste.