Borboleta a voar

Livre quero ser...

Desfrutar da vida com prazer.

Mas aqui só enxergo a escuridão,

Neste vazio... Imensa ilusão.

Sinto tanto... Universo sem fim,

Encontro-me perdida dentro de mim.

O coração divaga triste,

Um sorriso verdadeiro não permite.

Nele não há tanto a liberdade,

Aquela que no peito cause alarde.

Desfazendo por completo a morbidez,

O que resta é toda e qualquer insensatez.

Aqui é mero devaneio,

Imersa no lamento de lágrimas.

Ninguém não me imagina no entremeio,

Em que sobram palavras e faltam as rimas.

De um mundo feio e cruel,

Onde o que prevalece é o sabor do fel.

A mente em transe decepcionada,

Carece de apoio... O tão sonhado abrigo.

Pelas sombras pairando, a mercê do perigo,

Na tortura das horas desvanecida.

Onde não há transparências,

Apenas gestos de interesses, minha impaciência.

O desejo de voar permanece na alma,

Que transmuta o mal revela a essência.

Na hombridade de caráter,

Do não julgar e nem obter.

Tudo passará, nem que demore a tempestade,

Entre o nunca, o melhor que seja tarde.

Sobreviver em meio à turbulência,

Ser forte... Sem pedir clemência.

Recomeçar... Usando de subterfúgios,

Nadando contra as correntezas de rios.

Chorar... Não é sinal de derrota,

Sempre haverá aberta uma porta!

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 20/07/2018
Reeditado em 22/07/2018
Código do texto: T6395029
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