GRITO DE LIBERDADE
Quão grande é a pedra
Que fecha o teu caminho
E tu chora,
Chora sozinha(o).
O teu quarto é solidão,
Desespero,
Desilusão.
Agora te atiram pedras
Que são palavras cortantes,
Fatigante,
Agoniante.
São como laminas que caem de cima
Como a velha guilhotina
Eliminando sonhos
Em dias de Revolução
Na França.
Mas tu é forte
E nada pode te conter
Nem mesmo a perversa morte.
Retire do rosto o choro
Sorria aos seus problemas
Encare-os, zombe deles.
E se a pedra insistir em ficar no seu caminho
Dê um jeitinho
Faça uma ponte e transponha,
De cima dela é mais fácil olhar o horizonte sorridente
E soltar bem forte o seu grito de liberdade
Que hoje amarga tua garganta.
Joel Marinho