À PROCURA DA LUCIDEZ

Algumas vezes eu me pergunto

Para onde foi aquela lucidez

Que habitava meu cérebro?

Dentro dos meus pensamentos

Agora moram insensatez e delírios

Por um amor que habita fábulas

Fui me perdendo nas florestas

Cavalgo agora em corcéis

Tão descerebrados quanto eu

D. Quixote onde estás?

Espere por mim na próxima esquina

Quero ir de encontro ao vento norte

Porque eu penso que pra lá foi minha lucidez

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16.07.18

MÁRIO FEIJÓ
Enviado por MÁRIO FEIJÓ em 16/07/2018
Reeditado em 16/07/2018
Código do texto: T6391433
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