A INVEJA!

COMO FOI QUE ADQUIRI ESTA MALDITA,

QUE ME IRRITA QUANDO NÃO TENHO,

E SE TENHO DESDENHO, DE QUEM TEM!

ME CONVEM, DEDILHANDO NESSES VERSOS,

RÉU CONFESSO, MUITO OU POUCO, SEI QUE, TENHO

VENHO PORTANTO, CONFESSAR-TE,

MAL ARTE, QUE QUEIRAS VER EM MIM CONTIDO,

ESTE MEU MAL ADQUIRIDO,

QUE DESCOBRI, E QUE HÁ UM POUCO EM MIM.

MUITO OU POUCO, NÃO SEI, EXISTE!

E TRISTE FICO QUANDO LHE VEJO,

COMO UM ESTRANHO MORANDO EM MEUS DESEJOS.

E COMO FAÇO PARA GERIR DESPEJO,

DESSE INCÔMODO VISINHO QUE EM MIM MORA?

SERIA COMPOR UM ÚLTIMO DESEJO

APENAS PODER LHE MANDAR EMBORA!

ENTÃO ME VERIA UM TANTO ALIVIADO,

DO FARDO QUE ESSE MAL A HUMANIDADE TOMA,

QUE EM MIM RESIDE, “ UM LOCATÁRIO”,

QUE SE ALEGRA E AO PRÓXIMO DIFAMA!

GOZA DO MAL, QUANDO ESTE ACONTECE...

COMO UMA PRECE, QUER QUE O SÚBITO ACONTEÇA

E MANIETA POR INSTANTE A CABEÇA

ISTO É UM MAL QUE AO HOMEM ENLOUQUECE!!!

MAS EM MIM, EMBORA ELE APAREÇA,

COMO UM PÁSSARO EM BUSCA DE UM NINHO

TENHO REMÉDIO PARA QUE O MAL NÃO CRESÇA,

E SEI COMO LHE DAR DESCAMINHO!

NÃO QUERO TER MELHOR,

NEM PIOR QUE MEU PRÓXIMO TENHA

NÃO QUERO MAIS SER MAIS,

POR MAIS QUE MELHOR CONVENHA!

DENIGRIR, DESDENHAR, ME EMPOBRECE,

ATOS E FRUTOS DA PIOR OFENSA!

MELHOR BUSCAR O QUE ENRIQUESSE

UMA LUMINOSIDADE ETERNAMENTE IMENSA...

(JOSÉ APARECIDO IGNACIO-24/02/18)

José Aparecido Ignacio
Enviado por José Aparecido Ignacio em 04/07/2018
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