ESPERANÇA
NAVEGANDO
De porto em porto navego nos meus dias.
Em porfias enfrento tempestades e, após,
Sobrevêm bonanças nessas andanças...
Navegar é preciso! No mar da vida indeciso
Sigo a bússola de minha consciência e às
Vezes na insolência aporto no desespero
A singrar mares revoltos ao açoite das ondas...
Noites escuras e sem luar no marujar
Errante e ao relento... Desamparado navego!
Meus mêdos carrego a um porto seguro!
Nos mares da existência em travessia
Segura, sob alta lua e sol abrasador,
Navego no amor... Uma escuna errante
Singra as águas itinerantes.
O silêncio da noite em mar calmo,
Cintilam estrelas e uiva o vento frio...
O chispar das ondas batendo no costado...
Assim vou navegando destemido
Em busca do desconhecido!
Jose Alfredo