O BRILHO DA NOVA ESTRADA
Por anos e anos e anos
Fui prisioneira de um sonho
Bom?
Bom
Mas um sonho
Lamentava o dia que chegava
Porque o fim do sonho ele anunciava
Mas vinha a noite
E novamente entrava no mundo dourado do sonho almejado
E assim o tempo foi passando
O sonho me fizera refém e eu não percebia
Não percebia que definhava
Não percebia que me aquele sonho me consumia
Ia o dia
Vinha a noite
E novamente nele eu adentrava
Era tudo no imaginário
Porém o sonho me alimentava
Dizer basta ao que nos alimenta?
Eu também o alimentava
E o tempo passava
Passava, passava
Um dia me vi numa encruzilhada
Escolher o sonho ou a vida?
Escolher a fantasia ou o real?
Mas por mais que eu tentasse do sonho não escapava
Porque me tornara sua prisioneira
Fora tudo preparado por uma feiticeira
...
Quem disse que o encanto não se acaba?
Um dia acordei aliviada
Já estava noutra estrada
E que estrada mais iluminada!