Na Beira da Estrada
Pra fugir das incertezas
E das quedas da vida
Bebo um pouco e deixo a mesa
Sentindo a alma mais bonita
Sigo capengando
Com a roupa surrada
Assim vou caminhando
Na beira da estrada
Olhando o horizonte
Com o peito dolorido
E um triste semblante
De quem foi ferido
Lembro então do meu radinho
Companheiro na solidão
No meu ouvido coladinho
Música entrando no coração
Algo me diz que vou encontrar
O que enfim deixará
Depois do cansaço de tanto andar
Um brilho em meu olhar