MATURIDADE DE PRIMAVERA
Pensou que era o fim, era o começo.
A tempestade forte a afogar.
Pensou com seus botões: essa eu mereço!!!
Talvez seja o céu a castigar.
Nem percebeu molhadas as sementes.
Entre os cabelos ralos a branquear.
Bebiam gota a gota de quem sente.
E a sede de justiça amenizar.
Passaram-se os anos e a idade.
Tornou em realidade a quimera.
Sentiu-se forte e viva de verdade.
Quais flores lindas que vêm na primavera.
E finalmente do sonho acordou.
A realidade veio co’a emoção.
De sua alma e mente então brotou.
As flores novas, nova floração.
Regina Madeira
"imagem do Google"
16/04/2018