CORDÕES DO AMOR
Labirintos duma mente
Confusa entre opções
Com o peito dormente
Jaz entre dois corações.
Nas ondas de indecisões
Borbulham águas quentes
Cozinhando as emoções
Queimaduras inclementes.
Eis que a alma tudo sente
Rente à pele os arranhões
A vil dor que dói na gente
De amores em ebulições.
Alívio? Nem mil canções
Evitar? Só há quem tente
A embriaguez das solidões
É de amarga aguardente.
Perpétua, cria o demente
Descrente das relações
Um eterno descontente
De tolas e néscias ações.
O amor tem seus cordões
Que nos atam felizmente
Sinalizando as direções
Para alegrias diferentes.
Terei, pois Deus não mente
É amor, não tem limitações
Cumprirá completamente
Sem as más recordações.
"Que o verdadeiro amor prospere sobre a dúvida e as ilusões. Que a verdade prevaleça sobre toda coisa oculta. Que a esperança do que é bom conduza à vitória e que a fé não traga desapontamento a quem crê. "