Toma a minha mão.
Agarra-a com força,
e leva-me estrada fora
em busca do ar puro
da erva, da mimosa
que em soiszinhos de oiro
desabrocha,
e o grande sol aquece!
Que se aviste a duna!
E aquele mar azul longe longe,
que se escute!
E que se sinta a areia!
E que se se sinta o sal,
o frio, a espuma!
E que se mate em mim
esta saudade de além!
Que o vento seque este sal,
que me arreganha o rosto!
E que morra, ao menos por ora,
a inquietação na minha ama!