DEIXEM QUE AS CRIANÇAS CANTEM
As vidas são cruéis e tristonhas
Temporais arrasam com plantações
Deixando que as alegrias sejam passageiras
Incertas previsões futuras, enfadonhas
Amargurando nossos pobres corações
Sem mulheres por companheiras
Que nossas castigadas almas suplantem
Cânticos famintos de bandos de Carcarás
Sol causticante, seca e profundas agruras
Deixem que as crianças cantem
Esqueçamos as misérias, deixem-nas prá lá
Venceremos a tristeza e a amargura