Conversa do cotidiano
Se as palavras me faltam,
Tagarela festeira se torna
minha mente.
Se a chuva
Bate fina na janela,
O café desce suave e quente.
Se a saudade aperta,
Um endereço certo
me acode.
Lanço alto
os meus olhos encharcados.
Logo, do alto, vem a resposta
No momento exato.