Último vôo do, ... ...predador GAVIÃO!
Desculpe torcer contra você, oh, faminto alado e tenaz;
Que voa na espreita, á espera da presa indefesa no ar;
Sei da velha lei que justifica sua voracidade sagaz;
Mas vou cruzar os meus dedos e pedir que antes, afundes no mar!
Seu sustento é justo, suas intenções até consigo entender;
Mas vendo aquele colibri riscar o infinito e tirar forças de onde não tem,
Corta meu coração, que deveria deixar de olhar, mas tenho que ver;
Rezar e torcer que o milagre aconteça ligeiro e que venha, nem que seja do além!
Assim observo a corrida no céu entre o pequeno incansável e o gigante colossal;
Que na batida furtiva das asas, se aproxima sem dó, do sutil beija-flor;
Ah! Meu Deus, sei desta lei, que deve manter a cadeia da ação natural;
Só que prefiro apostar e querer que o mais fraco se afaste de vez desta sina de dor!
Um vento oportuno se apresenta de escolta e a cada segundo vai ficando mais forte;
Uma força amiga será sempre bem vinda a soprar para o lado do bem e á favor;
No rebate do rastro faz redemoinho envolvente e desvia o perigo, por hora traz sorte
Leva ligeirinho pra frente esse meu coitadinho, exausto e carinhoso, passarinho do amor!
Mas o dono do meu medo, que é forte e também é teimoso, não se dá por vencido tão fácil
Redobrada sua ira, o temível animal retoma a trilha do pobre inocente, já quase á cambalear
Que nessas alturas pensa parar, se entregar, desistir de fugir e antecipar ao sabido fracasso
Pois sabe que este bicho mais forte é bem mais ligeiro, e é o carrasco que vai lhe devorar!
Eis que surge um desenho milagroso no céu, um bando de andorinhas reunidas, benditas
Que riscam o infinito, desenhando o projeto de salvação, é a esperada ajuda de Deus
Que no atraso previsto e tramado, vêm á tempo descargas, raios, relâmpagos e faíscas
E bem no meio das nuvens pesadas miram e fulminam o mal, e então o Gigante indomável, foi quem MORREU!
Desculpe torcer contra você, oh, faminto alado e tenaz;
Que voa na espreita, á espera da presa indefesa no ar;
Sei da velha lei que justifica sua voracidade sagaz;
Mas vou cruzar os meus dedos e pedir que antes, afundes no mar!
Seu sustento é justo, suas intenções até consigo entender;
Mas vendo aquele colibri riscar o infinito e tirar forças de onde não tem,
Corta meu coração, que deveria deixar de olhar, mas tenho que ver;
Rezar e torcer que o milagre aconteça ligeiro e que venha, nem que seja do além!
Assim observo a corrida no céu entre o pequeno incansável e o gigante colossal;
Que na batida furtiva das asas, se aproxima sem dó, do sutil beija-flor;
Ah! Meu Deus, sei desta lei, que deve manter a cadeia da ação natural;
Só que prefiro apostar e querer que o mais fraco se afaste de vez desta sina de dor!
Um vento oportuno se apresenta de escolta e a cada segundo vai ficando mais forte;
Uma força amiga será sempre bem vinda a soprar para o lado do bem e á favor;
No rebate do rastro faz redemoinho envolvente e desvia o perigo, por hora traz sorte
Leva ligeirinho pra frente esse meu coitadinho, exausto e carinhoso, passarinho do amor!
Mas o dono do meu medo, que é forte e também é teimoso, não se dá por vencido tão fácil
Redobrada sua ira, o temível animal retoma a trilha do pobre inocente, já quase á cambalear
Que nessas alturas pensa parar, se entregar, desistir de fugir e antecipar ao sabido fracasso
Pois sabe que este bicho mais forte é bem mais ligeiro, e é o carrasco que vai lhe devorar!
Eis que surge um desenho milagroso no céu, um bando de andorinhas reunidas, benditas
Que riscam o infinito, desenhando o projeto de salvação, é a esperada ajuda de Deus
Que no atraso previsto e tramado, vêm á tempo descargas, raios, relâmpagos e faíscas
E bem no meio das nuvens pesadas miram e fulminam o mal, e então o Gigante indomável, foi quem MORREU!