NÁUFRAGO
Aquele naufrágio
Só não teve um fim totalmente trágico;
Por que houve um sobrevivente
Que agarrou-se com unhas e dentes
A uma boia solitária.
Enfrentou a fúrias as águas;
Passou por maus bocados...
Tubarões por todos os lados.
E era estranho sua sede porque...
Havia água até onde podia ver.
E o desespero por água foi tanto,
Que bebeu da água salgada e vomitando;
Sentia na boca o gosto do sal
E isso o fez tanto mal...
E já sem esperanças, disse à Deus:
“Óh meu Senhor. Acabou. Adeus!”
E fechou os olhos para a morte.
Mas acabou chegando numa ilha por sorte;
E nela fez sua casa.
E dela fez sua morada.
Os anos então lentamente se passaram...
Mas as saudades não cessaram.
Mas, não tendo mais o que fazer;
Apenas deixou acontecer.
E ainda hoje não sabe a resposta pro que aconteceu:
Sorte ou milagre de Deus?
Pois há poucos metros na água surgiu um barco,
E resgatou o náufrago.