A VERDADE
Como, mas como gostaria,
de fazer uma poesia,
com graça e melodia,
espargindo do coração!
A faria: delicada e sensível
e no mais alto nível,
do absurdo e do incrível
e a denominaria de canção...
Ah! Se tivesse a inspiração,
voaria nas asas da ilusão,
colocaria na poesia emoção!
Lhe daria forma e o seu nome,
me perderia na magia da beleza,
viajando na cruel incerteza
e choraria na perda, a tristeza,
à dor que maltrata e consome.
Ah! Se pudesse fazer: linda poesia,
misturaria a realidade à fantasia
e da mente por certo, tiraria,
toda a inspiração, graça e perfeição,
que existe em uma constelação!
A poesia seria: expressiva, celeste,
com o perfume agreste,
corroboraria a verdade,
voando, livre em liberdade,
numa prova que DEUS existe.
d.lage.