FORTUITO INTERNO
Juliana Valis
Internamente, o amor nos suplica tanta vida,
Além do céu, do mundo, dos véus em dissabores,
E, no fundo, o sonho que o tempo te elucida
Transforma-se, aqui, nos versos muito além das dores...
E tantos universos entre céu e mente
Giram, tão perplexos, em busca de uma paz
Que nos transforme, assim, no sonho mais prudente,
No verso mais presente que esta vida traz...
No labirinto, portanto, das emoções tão humanas
Vemos que o pranto dilui-se em folhas de enigma
Na paixão entre tantas ilusões sempre planas,
Corações em cascatas de sonhos sem rima...
Ah, versos, voem sempre na reflexão que acalma,
Assim, dispersos, na fé que o céu nos consigna
Ao próprio amor que transbordar nessa alma,
Além do mar que o pensamento imprima !
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Juliana Valis
Internamente, o amor nos suplica tanta vida,
Além do céu, do mundo, dos véus em dissabores,
E, no fundo, o sonho que o tempo te elucida
Transforma-se, aqui, nos versos muito além das dores...
E tantos universos entre céu e mente
Giram, tão perplexos, em busca de uma paz
Que nos transforme, assim, no sonho mais prudente,
No verso mais presente que esta vida traz...
No labirinto, portanto, das emoções tão humanas
Vemos que o pranto dilui-se em folhas de enigma
Na paixão entre tantas ilusões sempre planas,
Corações em cascatas de sonhos sem rima...
Ah, versos, voem sempre na reflexão que acalma,
Assim, dispersos, na fé que o céu nos consigna
Ao próprio amor que transbordar nessa alma,
Além do mar que o pensamento imprima !
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