Medos
Medos assimilam-se a esperanças,
Pois ambos, inseparáveis, permeiam o ser,
Surgem descompassados nas andanças,
De quem, valente, se aventura a viver.
Eu não gostaria de viver sem o medo,
Medo de sorrir... de chorar, medo de adorar,
Porque tal qual o fiel sem seu credo,
Não teria forças para resoluto caminhar.
"Bendito aquele que nunca teve dúvida!"
Já me disseram uma vez, em tom confidente,
Não posso, contudo, àquele dizer dar acolhida,
Pois ilude todo coração que bate contente.
O contentamento que ultrapassa o temor,
Daquele que espera, mas põe-se a esperançar,
Labuta com a provação diária da amiga dor,
Mas, resoluto, não perde a chance de amar.
Medos assimilam-se a esperanças,
Pois ambos, inseparáveis, permeiam o ser,
Surgem descompassados nas andanças,
De quem, valente, se aventura a viver.
Eu não gostaria de viver sem o medo,
Medo de sorrir... de chorar, medo de adorar,
Porque tal qual o fiel sem seu credo,
Não teria forças para resoluto caminhar.
"Bendito aquele que nunca teve dúvida!"
Já me disseram uma vez, em tom confidente,
Não posso, contudo, àquele dizer dar acolhida,
Pois ilude todo coração que bate contente.
O contentamento que ultrapassa o temor,
Daquele que espera, mas põe-se a esperançar,
Labuta com a provação diária da amiga dor,
Mas, resoluto, não perde a chance de amar.