Me vejo Despida
Roubaram minha brisa.
Sofrida e sem vida,
Sinto-me despida
Perdida num labirinto
Vejo-me escondida,
buscando um sentido para a vida.
Por instantes me vejo e,
por outros me perco,
olhos vazios se alongam, nesse labirinto sem fim.
Vejo que o tempo que me resta, é o tempo do sol,
Que o tempo que me espera, é o tempo da esperança,
Que o tempo que me alimenta, é o tempo de colher os frutos.
O tempo que me resta é ...O tempo da luz,
No final do túnel.
Trilhando alucinada e mesmo desprovida
De novos anseios,
Sigo Alimentando m”alma e
Reanimando esse coração ainda pulsante.
Na certeza de que amanhã será um novo dia,
Com um novo olhar, e um novo despertar.