A revelada face
A metade do outro que a face esconde
Revelou-se azul de forma descabida
Como quem canta sem nunca ter sido
Aquela face há muito conhecida...
Sempre soube quem havia sido
Nunca deixou de ser poesia
O existir que nela se encerra
É o nascer que nela aparece...
Nunca entendi porque o esconder
Se sempre revelou mais que inteira
Sempre mostrou a beleza de ser.
Se antes era a deusa sem face
Hoje a face a faz mais rainha
Soberania por inteira.