VINHO TINTO

Vinho tinto és meu sangue

A correr na minha garganta nua

Nas estradas do frio

Renovas minhas forças e sonhos

Aquece as esperanças tíbias

Tenho-o na minha língua

No meu espirito

Nos barris do tempo

Tens o sabor de beijo curtido

Tens a secura dos desejos

E o poder de entorpecer

De me por de volta na estrada

Onde o sei que o amor perambula

Pronto para segurar minha mão

Nas noites estreladas pelos olhos de Deus

Onde sei que posso encontrar

O velho amor

Depois... dar-lhe beijos

E saudar a vida com o fogo

Que você pôs no meu coração!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 16/08/2007
Reeditado em 05/12/2016
Código do texto: T610704
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