VINHO TINTO
Vinho tinto és meu sangue
A correr na minha garganta nua
Nas estradas do frio
Renovas minhas forças e sonhos
Aquece as esperanças tíbias
Tenho-o na minha língua
No meu espirito
Nos barris do tempo
Tens o sabor de beijo curtido
Tens a secura dos desejos
E o poder de entorpecer
De me por de volta na estrada
Onde o sei que o amor perambula
Pronto para segurar minha mão
Nas noites estreladas pelos olhos de Deus
Onde sei que posso encontrar
O velho amor
Depois... dar-lhe beijos
E saudar a vida com o fogo
Que você pôs no meu coração!