Poema da Força
Afuá, 5 de setembro de 2017.
Eu vim escorregando no tempo
Perdendo a noção de espaço
E cada um tem os dois bem próprios
No encalhe do navio que sou
Ou no dilema de uma maré
Eu digo que sou Preamar de Força
Rasgou a madrugada o Sol que é Rei
Canta o galo forte que acordar é lei
Passarinhada pinta o céu
Decola a folha voa ao léu
Mais um jovem diz adeus ao vício
Tempo-Espaço o botão reinício
Positiva força que abriu minha janela
Labor sem dissabor só vem
Tão assim se depender da mente
Pra isso eu sou o livro de mim mesmo
Rezou o sorveteiro ao gelo
Orou a tapioqueira à massa
Num religar para aquilo que é Força
A marcha da bicicleta lá vem subida
Flor das onze horas se fez surgida
Vem o vapor do arroz
Mãe e filho um abraço dos dois
Uma jovem sai da depressão
Silêncio deu lugar à uma canção
Força positiva que ergueu a minha fé
É Força
É a Força
Gente junta enfrenta o opressor
Reação tem brilho em multi-cor
Sonho é complemento de toda Força
Nove meses reivindica a Vida
Uma ligação pra toda Vida
Os que eram pais agora avós
O que era casal passou a ser "nós"
O que eu era antes de você?
Nasce outro mundo sem perceber
Mudança é filhinha de toda Força