A Mulher que bebe esperança.
Ela hoje anda devagar
Sobe a ladeiras da vida com pesar
Para. Pende.
Dá a impressão que vai cair
Mas, ajeita o corpo e segue.
O olhar é de quem amou
Os olhos, de quem foi correspondida.
O sol lhe queima os lábios
Que o vento ajuda a secar
Ela tem sede:
Sede de vida
Sede de tato.
Sede de amor.
Então, ela bebe esperança.
Os sonhos a empurram.
E ela segue do jeito que aprendeu a sonhar.