A Mulher que bebe esperança.

Ela hoje anda devagar

Sobe a ladeiras da vida com pesar

Para. Pende.

Dá a impressão que vai cair

Mas, ajeita o corpo e segue.

O olhar é de quem amou

Os olhos, de quem foi correspondida.

O sol lhe queima os lábios

Que o vento ajuda a secar

Ela tem sede:

Sede de vida

Sede de tato.

Sede de amor.

Então, ela bebe esperança.

Os sonhos a empurram.

E ela segue do jeito que aprendeu a sonhar.

Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 15/08/2007
Reeditado em 10/07/2009
Código do texto: T608933
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.