Destino
Não é possível quantificar os momentos vividos,
São inúmeros, sucedem-se um após outro,
Num caleidoscópio inveterado,
Onde a vida dissolve-se em um fluído,
E gota a gota se esvai entre os dedos,
Na palma da mão do destino alado.
Ha ignóbil destino cruel!
Silencioso e sorrateiro,
Segue ceifando lentamente os sonhos,
E transformando-se,
No porto agonizante da melancolia.
Mas este mesmo cruel destino,
Visto sob pessimista óptica discricional,
Pode sim, ser aliado e amigo,
E construído dia a dia.
O destino segue uma estrada tortuosa,
Constituída de inúmeros caminhos,
Apresentados a nós nas diversas situações,
E onde invariavelmente escolhemos,
O que melhor se apresenta para o momento.