PÁSSARO CATIVO
Pobre pássaro com seu canto triste,
que em vão resiste sem saber da sorte;
é forte, pois a esperança existe,
insiste em vida enquanto chega a morte.
Pobre pássaro preso e cativo,
furtivo canto à guisa de alegria;
em cada dia um canto lenitivo,
altivo canto, linda poesia.
E assim a esperar, quem sabe,
a liberdade que se chegue um dia,
e o tolhido espaço confinado acabe.
Então a vida singular, singela,
revive à custa de alforria,
perceba então a linda aquarela.
* Esta poesia está no livro "Mania de Escrever" a ser lançado brevemente com poesias diversas. Visite o blog http://manniadeescrever.zip.net com poesias do referido livro.