Adoração.

Era a face mais comum acrônica

Cicatrizando as rugas das mãos

Era meu ser tombado na santa

Embaixo das asas da borboleta.

Era vida me ensinando viver;

Era a saudade mandando dizer;

Que tudo vai e vem entre prantos

Na miragem da nossa adoração.

Era Deus, caminhando ao meu lado

Era outra vez começando crescer

Era um anjo pálido de promessas.

Pela viagem do meu bem-querer

Era minha veste se rasgando

Para o encontro do meu reviver.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 25/07/2017
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