Fios da dor
É preciso acordar dos pesadelos
Embalados em folhas de alegria
Desistir de tentar mudar a rota
Das imutáveis e surdas portas.
Despreze migalhas de ternura
Esparsos afetos amanhecidos
Rejeite o silêncio inexplicável
Descarte a pálida indiferença.
Sonhos não morrem de repente
Tampouco a menina esperança
Porém é preciso se ter coragem
Quando muda a tal da paisagem.
Ainda que restem os fios da dor
Ou resquícios de pobre bijuterias
A verdadeira joia não se desfaz
Basta acreditar no valor da paz.
Ana Stoppa
É preciso acordar dos pesadelos
Embalados em folhas de alegria
Desistir de tentar mudar a rota
Das imutáveis e surdas portas.
Despreze migalhas de ternura
Esparsos afetos amanhecidos
Rejeite o silêncio inexplicável
Descarte a pálida indiferença.
Sonhos não morrem de repente
Tampouco a menina esperança
Porém é preciso se ter coragem
Quando muda a tal da paisagem.
Ainda que restem os fios da dor
Ou resquícios de pobre bijuterias
A verdadeira joia não se desfaz
Basta acreditar no valor da paz.
Ana Stoppa