Um dia...

Agitarei toda asa

antes que me impeçam de voar alto.

Perecerei no silêncio

da minha alma,

se acaso o amor não

se manter aqui.

Me abrigue, dê-me o calor do rosto.

Mostre o quão alto

podemos voar.

E ao voar, se olhe com carinho,

com persistência.

Palavras emudecem.

Dormem sem respostas.

Se vão no esquecimento.

Não dificulte o voo.

Arrede-se com leveza.

Doe-se de amor com frequência.

Escale os passos e tenha paciência.

Ore, se resguarde,

E que o sorriso da

criança, perdure.

Nas sementes e pétalas,

na moça e nas vestes,

no semblante que

o tempo enrugou,

Do homem sem rumo.

Apalpe brevemente o caminho da solidão.

Trate das feridas.

Cuide das estradas por

onde você mais passa.

Pensamentos persistentes,

das partes mais sensíveis.

Aproveite os momentos

que lhe fazem bem,

não sobrevivem por muito tempo.

Se tornam canções antigas ou

mais um conto triste escrito

pelo escritor.

Zele por aquele que

está perto ou longe.

Fortaleça-se...

E avoe feito

mariposa, beija-flor,

feito um pardal,

luminoso feito

vaga-lume,

melodioso igual

a um bem-te-vi.

Temos a capacidade de

colocar amor em cada subida.

De colorir nosso espaço

depois das tempestades.

De resistir mais uma vez.

Admire os gestos miúdos de carinho.

Que as mais belas formas

de amar, sejam constantes.

Firma tuas mãos, teu andar.

Cuide-se e cuida.

A fé é o seu alicerce.

Se segura e vai...

Luciana Bianchini
Enviado por Luciana Bianchini em 29/03/2017
Reeditado em 29/03/2017
Código do texto: T5955806
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.