AINDA É CEDO - Poesia nº 48 do meu quarto livro "ECLIPSE"

Não encerres ó tempo, minhas saudades,

Pois nelas estão lembranças que preciso,

Cingidas de muitas glórias, preciosidades,

Deste chão, quais os últimos dias eu vivo!

Não enterres o que sobrou d’minha alegria;

Deixe-me lento sumir, na luz da esperança,

Para ser recordado ao acordar na nostalgia,

Das paixões pela vida, quando inda criança!

E apenas chorem por mim, os sonhos tidos,

Mas sem tristeza ter, ou sentimentos vazios;

No meu céu, os vossos dias serão coloridos.

Nunca se esqueçam dos apreços e dos brios,

Porque por vocês, dei parte deles, queridos,

Em meus anos já idos, findos como pavios!

Eduardo Eugênio Batista

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Setedados
Enviado por Setedados em 18/03/2017
Reeditado em 19/03/2017
Código do texto: T5945248
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