AINDA É CEDO - Poesia nº 48 do meu quarto livro "ECLIPSE"
Não encerres ó tempo, minhas saudades,
Pois nelas estão lembranças que preciso,
Cingidas de muitas glórias, preciosidades,
Deste chão, quais os últimos dias eu vivo!
Não enterres o que sobrou d’minha alegria;
Deixe-me lento sumir, na luz da esperança,
Para ser recordado ao acordar na nostalgia,
Das paixões pela vida, quando inda criança!
E apenas chorem por mim, os sonhos tidos,
Mas sem tristeza ter, ou sentimentos vazios;
No meu céu, os vossos dias serão coloridos.
Nunca se esqueçam dos apreços e dos brios,
Porque por vocês, dei parte deles, queridos,
Em meus anos já idos, findos como pavios!
Eduardo Eugênio Batista
@direitos autorais registrados
e protegidos por lei