PEDRAS - Poesia nº 43 do meu quarto livro "ECLIPSE"
Nesta nova estrada
Eu quero caminhar,
...Sem ter rastros de penitências,
Igualmente como lá naquela vida,
...Onde eu deixei para trás
Um remoer do meu passado,
Transformando as pedras em pós,
Que com os ventos foram levados.
Assim ressurgirei mais leve, consciente,
Daquelas minhas tristes experiências!
Quero ter braços fortes,
Um sorriso bem gigante,
Morar em volta de um belo jardim,
Ter bom espaço para poder plantar
Muitas sementes de um novo amor.
E no rebentar das belas alvoradas,
A cada lágrima feliz, chovida de mim,
Nas minhas infinitas luzes de bondade,
Regar as esperanças da vida em louvor!
Eu matei a raiva, o abuso e a crueldade,
A ganância, o desamor e o desrespeito,
Para que assim eu jamais possa ofender,
Nem machucar o ser humano inocente,
Que vive para nos agradar neste mundo,
No qual o mal, é o nosso maior defeito!
Depois que a esperança vingar,
Já com essa luz tão onipresente,
Eu sim, colherei do meu pomar
Os doces frutos dentro do peito.
Deus e a natureza eu vou sempre amar,
Na infinita paz sendo meu bendito leito!
Eduardo Eugênio Batista
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