O CAMINHO SINGELO PARA A ETERNIDADE
1-
Em meio a tantas encruzilhadas
Há um único caminho,
Uma singular vereda
Que eleva a alma
Dos que clamam
Pela libertação de suas vidas!
Mas, infelizmente, se descortnam
Diversos caminhos
E, ainda, estradas que apontam
Para os lugares mais distantes...
Nessa confusão de caminhos tão tortuosos,
Os horizontes se fecham para ocultar
O autêntico caminho que salva
A vida dos oprimidos
E dos que sonham com a liberdade...
Pois tantos caminhos
A indicarem novos percursos e rotas,
Só podem ocasionar
Uma letargia generalizada,
Disseminando um grande caos
Na vida dos seres humanos
Que não se deram conta
Do quanto precisam
De cuidado e de salvação...
Há almas solítárias e cheias de aflição
Perdidas no silêncio
De uma noite triste e deserta...
Tanta melancolia e desorientação
Faz com que fiquem
Adormecidas e enlutadas
Diante do abismo sinistro
E dos oceanos mais inóspitos;
Nesse cenário inabitável,
Tanta solidão requer a presença
Da luz da verdade
Que salva os contritos,
Criando o acesso de uma nova estrada
Que possa dar abrrigo e aconchego
Aos aflitos e aos desamparados...
2-
Em meio a tantas encruzilhadas
Há um único caminho,
Uma singular vereda
Que eleva a alma
Dos que clamam
Pela libertação de suas vidas!
Porém há, também, tantas fontes
Em que podemos beber
Para superficialmente
Saciar nossas ânsias;
E tantas terras em abundância
Para semear e colher;
Muitos se perguntam:
Qual escolha
Precisa ser feita
Para alcançarmos
O que precisamos
Para um renovo espiritual?
Mas tal renovo
Fará com que vislumbremos
Não só uma sensação
De libetrtação efetiva das opressões
Infindáveis de um mundo
Transfigurado pela desolação,
Mas também um imenso triunfo
Sobre a agônia da morte
Presente em todos os instantes...
3-
Os conhecimentos multiplicam-se
Enquanto o amor,
Que reinava no íntimo de muitos homens,
Está quase morto e sepultado,
Pois a verdade que liberta
Ficou restrita aos que clamam
Com sinceridade
No deserto da existência...
As noites e os dias são frios,
E a morte espalha seu assombro;
Em contrapartida,
Para os que clamam
O céus se abrem,
Os montes se aplainam
E o único caminho que salva
Emerge misteriosamente
Pela escuridão
Que provisóriamente adormece os vales...
E as solitárias veredas
De quem permanece
Fiél a verdadeira fonte
Do amor, do perdão e do saber,
São clareadas por tamanha
Glória e um grande triunfo
Advindos do rei supremo
Da eternidade!
Uma música é entoada
E vozes se elevam
Nas alturas onde a justiça
Reina serenamente,
E também onde o sublime amor
E a bem-aventurança permanecem,
Sendo a aurora de uma nova vida
Germinada na alvorecer da eternidade!