O DISCURSO DA HARMONIA
“À luz de Leibnitz”
Porque “amar é encontrar
A sua própria felicidade
Na real felicidade alheia”…
Também importa caminhar
E seus passos compartilhar
Na mais substancial ideia …
Se “amar, é sentir felicidade
De um outro ser que é alguém
Na sua própria identidade” …
Também é certo usufruir
Da mais que justa sintonia
Que é, sim, o supremo bem.
Amar e sentir, em verdade
É pois compartilhar a vida,
No que ela é, hoje e no porvir,
Um bem-estar para oferecer,
E tentar então conseguir
A felicidade e o prazer.
Este é o discurso da harmonia,
Que dá à alma o bem-estar
E enriquece toda a esperança
De que o simples se alcança
Na humanidade e simpatia
Da Natureza a palpitar!
Frassino Machado
In ODISSEIA DA ALMA