A ERRADA

A que aceitou as traições

Que tenta ser boa, a mulher que supera

As dores, as mágoas, as humilhações

A resignada, a mais que boa, ou será mais que boba?

A confiança perdida

A que tenta, mas não consegue

A que transgrediu o sentimento, ofensas, mentiras

Estupidez, frieza, insensibilidade.

A super-mulher do século XXI ou a superimbecil?

Julgada, condenada, nem sabe se culpada.

O excesso de bondade, de compreensão, de aceitação

Termina em tudo o que é demais não é bom

Há de se esperar o que?

Nada, vezes, nada

Ou pelo menos uma vida em busca de se cuidar

Não se abandonar, fazer o que gosta, não perder a alegria

Porque lá no fundo ela esta lá, basta se fazer feliz.

Escrever, saber aceitar um elogio, um bom olhar,

Palavras amigas, um abraço, um sorriso,

Uma viagem, ver o mar, enfim caminhar em busca de algo novo

Que preencha essa vida de um outro jeito

Embora errada ou certa nesse viver

Em que nada se tem certeza

Um pouco de felicidade antes de perecer.

Ana Amelia Guimarães
Enviado por Ana Amelia Guimarães em 08/02/2017
Reeditado em 13/02/2017
Código do texto: T5906877
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