POESIA – Querer e poder – 05.02.2017
(Na madrugada)
POESIA – Querer e poder – 05.02.2017
Aquele adeus abrupto que te dei,
Não foi deveras de minha vontade,
Foi um espasmo de paixão, não sei,
Porque fiquei desolado em verdade...
Por piedade te peço perdão,
Meu coração continua minguando,
Porque não teve nenhuma intenção,
De magoá-la, pois te amando...
Hoje quando senti a tua voz,
Praticamente me acordando,
Percebi que o mundo era pra nós...
Pude medir que teu querer é brando,
E que nem sempre o desejo é poder,
Mas vamos prosseguir apenas conversando.
Ansilgus